quinta-feira, 28 de junho de 2012

Ata da Reunião (13/03/2012)




ATA DE REUNIÃO DO LABORATÓRIO DE EXPERIMENTAÇÃO EM HISTÓRIA SOCIAL
Data
13/03/2012
Horário de Início
14h00min
Horário de Término
17h00min
Local
Sala 225
Reunião n°
04
Próxima Reunião
20/03/2012
Participantes
Carolina Mól
Carolina Souza
Daniel de Oliveira
Henrique Dias
Manoela Pedroza
Roberto Lima
Victor Vieira [FALTOU]

Pauta
1.       Discussão dos Artigos do “Pacote Cúria”
2.       Força – Tarefa Cúria
3.       Proposta para Jornada de Iniciação Cientifica (JIC)
4.       Força-Tarefa Favelas Cariocas
5.       Nova Bolsa de Iniciação Científica

Informes
Volta do Daniel ao LEHS-RJ
Saída de Juliana Cavalcanti do LEHS



1.       Discussão dos Artigos do “Pacote Cúria”
Situação: A partir de textos previamente escolhidos, fizemos um debate onde o ponto chave era entender os usos dos registros paroquiais na construção da História Social.
Lista de textos discutidos:
BOTELHO, T. R. Batismo e compadrio de escravos: Montes Claros (MG), século XIX. LOCUS: revista de história. Juiz de Fora: Núcleo de História Regional / Editora UFJF, v. 3.1997.
FRAGOSO, João. Afogando em nomes: temas e experiências em História econômica. In:Topoi, Rio de Janeiro, n.5, 2002.
FREIRE, Jonis. O Parentesco e a estabilidade das famílias escravas nas Minas Gerais oitocentista. In: XVI Seminário sobre a Economia Mineira, 2010, Diamantina - MG. Anais do XVI Seminário sobre a Economia Mineira, 2010. p. 01-24. Disponível em:<http://www.cedeplar.ufmg.br/seminarios/seminario_diamantina/2010/D10A035.pdf>. Acesso em: 05 nov. 2010.
MAIA, Moacir R.C. (2010), Tecer redes, proteger relações: portugueses e africanos na vivência do compadrio (Minas Gerais, 1720-1750). Topoi. v. 11. n. 20, p. 36-54.
QUIRINO, G. D. . Família e Compadrio: um estudo das relações sociais na Vila de Porto  Feliz (São Paulo, século XIX). In: XIV Encontro Regional da ANPUH-RIO: Memória e Patrimônio, 2010, Praia Vermelha-Rio de Janeiro. XIV Encontro Regional da ANPUH-RIO: Memória e Patrimônio, 2010.

2.       Força – Tarefa Cúria
Carol Souza terminou seu livro e deve receber outro.
Nova meta: 200 registros por mês.
Retorno do Daniel ao arquivo da Cúria com o AP 229, livro de Batismo de Livres e escravos.
3.       Proposta para trabalhos para a Jornada de Iniciação Cientifica (JIC)

Situação: Manoela gostaria que apresentássemos os resultados do georreferenciamento na jornada.

Decisão: Carol Mól é a coordenadora da equipe de georreferenciamento, formada por Henrique e Victor. 

4.       Força-Tarefa Favelas Cariocas

Situação: Com a volta do Daniel, Manoela pretende que uma nova linha de estudo se construa no LEHS – RJ que seria voltada para as questões da cidade e especificamente da favela. Os laboratoristas que ficariam mais próximos desse projeto seriam Carol Souza, Roberto e Daniel.

5.       Nova Bolsa de Iniciação Científica
       Situação: Com a saída da Juliana, uma vaga para a bolsa de iniciação científica se abre, sendo as possíveis novas bolsistas Carol Souza e Mól.  Todo o grupo é consultado até a tomada de decisão.
      Decisão: Após um debate entre Manoela e as meninas, fica decidido que Mól será a nova bolsista de iniciação cientifica. 

Ata da Reunião (06/03/2012)




ATA DE REUNIÃO DO LABORATÓRIO DE EXPERIMENTAÇÃO EM HISTÓRIA SOCIAL
Data
06/03/2012
Horário de Início
10h00min
Horário de Término
17h00min
Local
Casa da Manoela
Reunião n°
03
Próxima Reunião
13/03/2012
Participantes
Carolina Mól
Carolina Souza
Henrique Dias
Manoela Pedroza
Roberto Lima
Victor Vieira

Pauta
1.       Treinamento Quantum GIS e OJS – Com Tiago Gil
2.       Agenda de Reuniões para o 1° semestre
3.       Horário Semanal dos Laboratoristas
4.       Metas individuais para o Semestre
5.       Força Tarefa INCRA
6.       Força Tarefa Cúria
Informes
Necessidade de Cursos de Línguas para pesquisadores em formação
Pedir ao Daniel os livros que Manoela lhe emprestou  



1.       Treinamento Quantum GIS e OJS – Com Tiago Gil (Via Skype)
Situação: Constatadas as dificuldades estruturais no IFCS, nossa vídeo - conferência foi feita na casa da Manoela, onde aprendemos os usos das ferramentas do programa Quantum GIS, indicado e utilizado na UNB para o georeferrenciamento de mapas. Além disso, também aprendemos a utilizar o OJS, o software que será utilizado para a criação da Revista da REHS.
Compromissos: Implementar o que aprendemos com a vídeo – conferência no trabalho do LEHS - RJ, sendo os responsáveis pelo Quantum GIS, Henrique e pelo OJS Carol Mól.
2.       Agenda de Reuniões para o 1° semestre
Decisão: Foi criada pela Manoela, a agenda de reuniões do LEHS – RJ, sendo as terças-feiras o dia da semana escolhido para as reuniões do laboratório.
Março:
06/03 – Treinamento Duplo com Tiago Gil
13/03 – Discussão artigos sobre uso de registros paroquiais
20/03 – Discussão resumos ANPUH/RJ
27/03 – Discussão leituras individuais (apresentação)
Abril: (17/04) Maio: (15/05 – 29/05) – Datas ainda sem pauta definida
Junho:
05/06 - Sem pauta definida
19/06 – Resumos para o II Encontro da REHS

3.       Horário Semanal dos Laboratoristas

Decisão: Foi esboçado um quadro com as atividades diárias de cada laboratorista, levando em conta trabalho em arquivo e as disciplinas, agora diferente da reunião passada, já definido e em vigor.
Hora/Dia
Segunda
Terça
Quarta
Quinta
Sexta
Manhã 9 às 12h
Rob – Casa/Leitura
Vic, Mol Car e Henr - Aula
Vic e Henr – Pesquisa
Rob, Mol e Car - Aula
Vic – Pesquisa
Rob, Car, Mol e Henr - Aula
Henr – Pesquisa
Car – Leitura
Vic e Mol - Aula
Henr – Casa/ Leitura
Vic, Rob, Mol e Car – Aula
Tarde 13 às 17h
Rob – Casa/Leitura
Vic, Car,Mol e Henr - Pesquisa
14h – TODOS DO LEHS
Vic, Car,Mol e Rob - Pesquisa
Henr – Aula
Manoela – Reuniões
TODOS EM AULA
Vic – Aula
Henr, Rob – Pesquisa

Noite 18h às 22h
Manoela - Aula BR III
Henr – Aula
Vic – Pré-Vest.
Vic - Aula
Rob - Aula



4.       Horário Semanal dos Laboratoristas

Situação: Manoela sugeriu que escrevêssemos nossas metas para o semestre e que no fim dele fizéssemos uma grande avaliação crítica sobre se o que desejávamos foi cumprido ou não ao longo desse período.


5.       Força – Tarefa INCRA

Compromissos: Manoela se incumbiu de fazer contato com a técnica do INCRA, Luiza Crisóstomo, para reiterar e expor nossas intenções de trabalho no Arquivo do INCRA na Glória. Além de passar sua tabela de Excel do INCRA – Centro para Carol Souza, que agora fará dupla com Henrique no escritório do INCRA.   

6.       Força – Tarefa Cúria

Situação: Foi elaborada, pelo Henrique, uma nova tabela com as indicações dos livros, tipo de registro paroquias, quantidade de imagens/páginas e seus responsáveis.

Decisão: Será essa a tabela padrão para controle do trabalho, a partir dessa reunião.











Ata da Reunião (08/02/2012)




ATA DE REUNIÃO DO LABORATÓRIO DE EXPERIMENTAÇÃO EM HISTÓRIA SOCIAL
Data
08/02/2012
Horário de Início
14h00min
Horário de Término
17h00min
Local
Auditório Afonso Carlos
Reunião n°
02
Próxima Reunião
06/03/2012
Participantes
Carolina Mól
Carolina Souza
Henrique Dias
Manoela Pedroza
Roberto Lima
Victor Vieira

Pauta
1.       Força Tarefa INCRA
2.       Força Tarefa Cúria
3.       REHS
4.       Agenda do Semestre
5.       Livros
Informes
Treinamento sobre Quantum GIS e OJS - com Tiago Gil - 06/03
Encontro Regional ANPUH - dos dias 23 ao dia 27 de julho
Encontro Nacional da REHS - dos dias 26 ao dia 29 de setembro




1.       Força Tarefa INCRA

Situação:

Lado bom = O projeto da FJB/UFF foi aprovado, o arquivo será organizado;

Lado ruim = O projeto está emperrado na burocracia;
                      Falha de comunicação dentro do INCRA;    
                      Pode ser que fiquemos de fora do processo;

Decisão:

Mandar e-mails para a Luiza, sobre a possível reunião com o superintendente;
Não podemos ser o “inocente útil” do INCRA;
Aguardar dois meses e perceber o avanço das discussões INCRA – FJB/UFF na execução do projeto.

Henrique, com a ajuda de Carol Souza, fará a mediação/social indo ao INCRA, para a execução da pesquisa pessoal;


2.       Força Tarefa Cúria
Carol Mól – AP 230 (1861-1887) 260 registros
Carol Souza – AP (1861-1869) 260 registros
Henrique – AP 235 (1861-1888) 300 registros
Roberto – AP 232 (1872 – 1893) 154 registros FINALIZADO
Victor – AP 228 (1857 – 1899) 257 registros
      Decisão: Dar continuidade ao trabalho no Arquivo da Cúria, nova meta 250 registros até 13 de fevereiro. Organizar o material da Cúria deixado pela Juliana, agora sob responsabilidade do Henrique.
3.       REHS

 Compromissos: Aumentar a participação na rede; temos que mostrar nosso protagonismo na REHS, além aumentar nossa comunicação dentro da rede.

Decisão: Integrar as pesquisas individuais na REHS, blogando e opinando sobre as mesmas, avançar junto com os outros laboratórios da rede os projetos cruzados.

4.       Agenda do Semestre

Situação: Foi esboçado um quadro com as atividades diárias de cada laboratorista, levando em conta trabalho em arquivo e as disciplinas, mais ainda em aberto, e por isso, sujeito a modificações.

5.       Livros

Situação: A cada laboratorista foi emprestado uma série de livros/teses/dissertações com temas afins as suas pesquisas individuais.

Decisão: A data do dia 13/02, foi escolhida para o debate dos mesmos.

Ata da Reunião (12/01/2012)




ATA DE REUNIÃO DO LABORATÓRIO DE EXPERIMENTAÇÃO EM HISTÓRIA SOCIAL
Data
12/01/2012
Horário de Início
14h00min
Horário de Término
17h00min
Local
Auditório Afonso Carlos
Reunião n°
01
Próxima Reunião
08/02/2012
Participantes
Carolina Mól
Carolina Souza
Henrique Dias
Manoela Pedroza
Roberto Lima
Victor Vieira

Pauta
1.       Retomada das Atividades (pós-férias)
2.       Projetos Pessoais e aspirações para o semestre
3.       FT- Cúria
4.       FT-Incra
5.       Encontro da REHS
6.       Montagem do LEHS na UFRJ


1.       Retomada das Atividades (pós-férias)
Com a volta das férias, reiteramos nossos compromissos com o laboratório e começamos a traçar as diretrizes para o novo semestre. Conhecemos pela manhã o arquivo do INCRA na Glória, a situação é caótica, mais estamos bastante animados com o trabalho e com as fontes desse arquivo.
2.       Tarefas Coletivas
Decisão: Dar continuidade ao trabalho no Arquivo da Cúria, iniciar pesquisas no Escritório do INCRA, preparar o grupo para o Encontro da REHS (em outubro), Montagem do laboratório na UFRJ.

3.       Projetos Pessoais e aspirações para o semestre
Compromissos:
Carolina Mól: Desenvolver projeto de pesquisa individual com base no Arquivo do INCRA pós 1940.

Carolina Souza: Trabalhar nos projetos coletivos.


Henrique Dias: Mostrar o trabalho sobre o Núcleo Colonial.


Roberto Lima: Mais organização nas tarefas, finalização dos trabalhos. 


Victor Vieira: Pesquisa individual sobre desamortização da Fazenda de Santa Cruz.


4.       FT-Cúria

Ficou decidido que todos os laboratoristas farão 250 registros, com data para dia 08/02/2012.

Segue a divisão, com seus responsáveis:

AP 225 (1822-1857) – Henrique e Victor (Começar quando a tabulação individual acabar)

AP 226 (1861-1869) e AP 227 (1861-1869) - Carol Souza
AP 228 (1857-1899) e AP (1883-1887) - Victor
AP 230 (1861-1887) e AP 231 (1861-1878) - Carol Mól
AP 232 (1872) e (1873-1893) - Roberto
AP 233 (1861-1864) - Victor
AP 234 (1884-1904) - Henrique
AP 235 (1861- 1888) - Henrique







segunda-feira, 4 de junho de 2012

Projeto "Redes de poder e direitos de propriedade na Fazenda Imperial de Santa Cruz (1808-1882)"


    O projeto de pesquisa “Redes de poder e direitos de propriedade na Fazenda Imperial de Santa Cruz (1808-1882)” começou a explorar um corpus documental pouco visitado (o fundo 'Fazenda de Santa Cruz' do Arquivo Nacional) com novos olhares, novos problemas e novas ferramentas. O recorte espacial é a Fazenda Imperial de Santa Cruz, porque julgamos ter encontrado uma importante base documental para coleta de dados e comprovação de nossas hipóteses. Em 1889, com a proclamação da República, a Fazenda de Santa Cruz passou ao patrimônio do governo federal, administrada pelo Ministério da Fazenda. Ela ficou subordinada a esse ministério até meados da década de 1960, quando foi extinta. Hoje, em fundo específico do Arquivo Nacional, podem ser encontrados seus vários conjuntos de instrumentos administrativos, desde o século XVIII até a sua extinção.  
     Nesse sentido, o grande desafio suscitado pela descoberta desse fundo foi, a partir da relação dos foreiros com a administração fazendária, ver os ocupantes, moradores, posseiros e grandes criadores formando suas bases de sobrevivência ou de acumulação, mobilizando suas redes sociais e políticas e seguindo ativamente estratégias pessoais, familiares ou de classe perante as normas dos governos que não lhes agradavam ou que não podiam aceitar. O projeto “Práticas sociais e táticas de foreiros na transformação de direitos de propriedade da terra” dá continuidade a essas pesquisas no sentido de integrar questões teóricas e problemas voltados à compreensão das transformações da propriedade da terra na estrutura agrária brasileira. O objetivo é observar processo social visto “de baixo” e “por dentro", redimensionando a influência de fatores ditos externos, legais, macroeconômicos ou macro políticos, tradicionalmente vistos como os motores das transformações no mundo rural. A metodologia de ambas as pesquisas está firmemente ancorada na formação de uma base de dados construída a partir dos nomes que constam em algumas listagens que estão sendo paulatinamente descobertas e tabuladas pela equipe. Seguindo o método onomástico proposto por Carlo Ginzburg (1991), busca-se o cruzamento intensivo destes nomes em diversas fontes. Consideramos que esse método abre inúmeras possibilidades para a pesquisa histórica, pois o cruzamento com outras fontes torna possível a recomposição da trajetória de um mesmo indivíduo a partir de diversos eventos em que se envolveu. Entram em cena as técnicas da micro-história italiana, como foi experimentada por Giovanni Levi (1985, 2000), Edoardo Grendi (1978) e Carlo Ginzburg (1991). A partir dessa operação esperamos ser possível tanto vislumbrar a história social de uma população e de seus grupos quanto recompor as redes sociais nas quais os sujeitos estavam inseridos.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Textos I (15/05/2012)

Como combinado nos últimos encontros, quando voltarmos da greve teremos uma sessão de discussão de textos com a temática ampla de "Fazenda Santa Cruz".  Disponibilizamos os textos logo abaixo e vale lembrar que é importante fazer anotações, ou fichamentos, dos respectivos textos. Até mais!





Apresentação


    O Laboratório de Experimentação em História Social é uma iniciativa dedicada ao ensino, à pesquisa, à inovação metodológica e ao incentivo da práxis de experimentação e de colaboração no cotidiano do (a) historiador (a). Pretende, em sua articulação com o Instituto de História da UFRJ, constituir um laboratório, associado principalmente à área de História do Brasil e ministrando disciplinas específicas ao campo da história social.
    Na UFRJ, o LEHS é coordenado pela Profa. Dra. Manoela Pedroza, do PPGHIS e da área de história do Brasil Contemporâneo do Instituto de História. Internamente ao IH, o objetivo do laboratório é levar aos alunos as problemáticas clássicas da história social (preocupação com a média duração, agentes, grupos sociais e processos de transformação social), juntamente com o aprendizado, discussão e experimentação de
conceitos, problemas e tecnologia do século XXI. Como exemplo, o melhor tratamento e processamento de fontes seriais, do método onomástico; a ênfase na descoberta e análise de novas fontes primárias e a utilização de bases de dados computacionais que possibilitem a recomposição de trajetórias, estratégias e redes sociais dos agentes envolvidos nos processos que nos interessa recompor.
    O LEHS-RJ já nasce articulado a uma rede nacional, a REHS, que atualmente congrega três LEHS (na UFRJ, na UnB e na UFRN). Atualmente, a Rede é formada por professores universitários e alunos de graduação e pós-graduação em cursos de história de todas as áreas, visto que o objeto do estudo em si não é um fator excludente desta rede. O critério de filiação dos diversos LEHS à rede nacional é, apenas, a adesão à carta de princípios gerais da rede, que prima,  basicamente, pelo horizontalismo na organização e no trabalho de pesquisa, pela colaboração entre seus diversos núcleos e pela experimentação.